sexta-feira, setembro 10, 2004
Comemoração dos 10 anos do Clube Aventura do Barreiro
Convidam-se antigos alunos e professores da E.S. Alfredo da Silva e E.S. de Santo André, jovens e monitores do Oásis que integraram o projecto Clube Aventura do Barreiro, famílias e amigos que integraram e ajudaram nas actividades promovidas ao longo destes 10 anos.
Convívio e Exposição de fotos no Polivalente da ESSA
Domingo, 24 de Outubro pelas 20:30 horas.
COMPARECE
Contactos:
João Sena Martins
António Neves
Convívio e Exposição de fotos no Polivalente da ESSA
Domingo, 24 de Outubro pelas 20:30 horas.
COMPARECE
Contactos:
João Sena Martins
António Neves
domingo, setembro 05, 2004
Usados
- 05/09/04 - BTT "Alpestar", grupo Acera, Supensão dianteira, Quadro CroMo 16", [bom estado geral] [contacto Joana Neves 916770141 mailto:joananeves84@hotmail.com] [troco por quadro Alu 7005 17" ou 200€]
Quer trocar o seu equipamento de aventura usado contacte-nos enviando [tipo de equipamento][descrição][contactos][valor de troca]
terça-feira, agosto 31, 2004
Etapa Jaca/Sangüesa por David Neves
Sanguesa, 2 de Agosto de 2002
Saímos cedo do albergue , rapidamente nos organizamos e se definiu que ia no apoio. Eu estava um pouco cansado por ter feito todas as etapas de ontem, por isso, decidi não fazer a primeira etapa de hoje.
A Sónia, a Ângela e o Sena iam-se afastando e eu, o meu pai e a Tânia arrumava-mos os sacos no Jipe e tentava-mos abandonar Jaca o mais depressa possível. Estava um frio “do caraças” e à medida que nos afastávamos as montanhas de Jaca diminuíam.
Cansado como estava, por me ter deitado tarde e levantado muito cedo, adormeci no banco de trás do jipe mesmo com a Tânia a conduzir (a Tânia tirou a carta à pouco tempo e por isso faz umas travagens um pouco bruscas).
Para o almoço tínhamos carne para grelhar, que é uma refeição verdadeiramente luxuosa nos caminhos de Santiago! Quando chegamos a Mianos, uma das muitas terrinhas pequenas no caminho para Sangüesa que era o ponto de encontro no fim da primeira etapa e o sitio que escolhemos para almoçar, procuramos um sitio calmo junto ao rio onde se pudesse comer bem e sem a irritante presença das moscas. Acabamos por comer no próprio leito do rio que procurávamos, pois o rio tinha secado.
Fui apanhar lenha enquanto a Tânia preparava a salada e o meu pai temperava a carne.
Eles demoraram bastante tempo a chegar pois não davam com o sitio onde estávamos a preparar o almoço, quem imaginaria no leito de um rio!
Na segunda etapa passamos por uma aldeia que tinha “parado no tempo”. Ao longe avistavam-se duas torres de um castelo medieval e à medida que nos aproximava-mos viam-se casas e casas em ruínas ou simplesmente abandonadas. Entramos numa tasquinha onde se podia ouvir música celta, a empregada usava boina e roupa bastante própria de uma época distante dos nossos dias.
Eu e o Sena adiantamo-nos, mas quando chegamos ao albergue já estava cheio. Procuramos então um parque de campismo onde pudesse-mos montar as tendas.
As horas passavam e eles não chegavam, o que poderia ter acontecido?..., Porque demoravam tanto?....
À medida que o tempo passava aumentava a nossa preocupação e o Sena de 5 em 5 minutos berrava para o intercomunicador: “- Escuto Neves, escuto!...”, “Se me ouves diz qualquer coisa!...”. Andava para trás e para a frente e até eu que estava a achar normal a demora também me deixei contaminar pelo nervoso miudinho.
O sol já se tinha posto e a noite começava a aparecer, começou a arrefecer. Disse ao Sena que não me importava de ficar á espera deles sozinho, e ele foi vestir um agasalho. Já passava das 9h :30 min lá estava eu sentado no lancil do passeio a ver se eles chegavam para dizer que estávamos no parque de campismo.
Finalmente! Suspirei entre dentes. Eles haviam chegado.
Numa mesa feita com três barrotes ao pé de uma torneira rodeada de lama e à luz de um candeeiro a gás, foi onde fizemos o jantar. Arroz de pescada e uns camarões microscópicos, isto tudo feito com um fogão de campismo com um bico pequeníssimo em cima de uma panela de ferro com o diâmetro de uma roda de carro.
Acabamos de comer, lavar a louça e preparar as coisas para o dia seguinte eram 24h : 00 min e fui-me deitar depois de dar umas “palavrinhas” à minha mãe na cabina.
Embrulhei-me todo no saco de cama, mas ainda tive tempo de ler o 39º capitulo do meu livro, ainda antes de dormir pensei como seria o dia seguinte e todos os próximos que ainda haviam de vir.
Saímos cedo do albergue , rapidamente nos organizamos e se definiu que ia no apoio. Eu estava um pouco cansado por ter feito todas as etapas de ontem, por isso, decidi não fazer a primeira etapa de hoje.
A Sónia, a Ângela e o Sena iam-se afastando e eu, o meu pai e a Tânia arrumava-mos os sacos no Jipe e tentava-mos abandonar Jaca o mais depressa possível. Estava um frio “do caraças” e à medida que nos afastávamos as montanhas de Jaca diminuíam.
Cansado como estava, por me ter deitado tarde e levantado muito cedo, adormeci no banco de trás do jipe mesmo com a Tânia a conduzir (a Tânia tirou a carta à pouco tempo e por isso faz umas travagens um pouco bruscas).
Para o almoço tínhamos carne para grelhar, que é uma refeição verdadeiramente luxuosa nos caminhos de Santiago! Quando chegamos a Mianos, uma das muitas terrinhas pequenas no caminho para Sangüesa que era o ponto de encontro no fim da primeira etapa e o sitio que escolhemos para almoçar, procuramos um sitio calmo junto ao rio onde se pudesse comer bem e sem a irritante presença das moscas. Acabamos por comer no próprio leito do rio que procurávamos, pois o rio tinha secado.
Fui apanhar lenha enquanto a Tânia preparava a salada e o meu pai temperava a carne.
Eles demoraram bastante tempo a chegar pois não davam com o sitio onde estávamos a preparar o almoço, quem imaginaria no leito de um rio!
Na segunda etapa passamos por uma aldeia que tinha “parado no tempo”. Ao longe avistavam-se duas torres de um castelo medieval e à medida que nos aproximava-mos viam-se casas e casas em ruínas ou simplesmente abandonadas. Entramos numa tasquinha onde se podia ouvir música celta, a empregada usava boina e roupa bastante própria de uma época distante dos nossos dias.
Eu e o Sena adiantamo-nos, mas quando chegamos ao albergue já estava cheio. Procuramos então um parque de campismo onde pudesse-mos montar as tendas.
As horas passavam e eles não chegavam, o que poderia ter acontecido?..., Porque demoravam tanto?....
À medida que o tempo passava aumentava a nossa preocupação e o Sena de 5 em 5 minutos berrava para o intercomunicador: “- Escuto Neves, escuto!...”, “Se me ouves diz qualquer coisa!...”. Andava para trás e para a frente e até eu que estava a achar normal a demora também me deixei contaminar pelo nervoso miudinho.
O sol já se tinha posto e a noite começava a aparecer, começou a arrefecer. Disse ao Sena que não me importava de ficar á espera deles sozinho, e ele foi vestir um agasalho. Já passava das 9h :30 min lá estava eu sentado no lancil do passeio a ver se eles chegavam para dizer que estávamos no parque de campismo.
Finalmente! Suspirei entre dentes. Eles haviam chegado.
Numa mesa feita com três barrotes ao pé de uma torneira rodeada de lama e à luz de um candeeiro a gás, foi onde fizemos o jantar. Arroz de pescada e uns camarões microscópicos, isto tudo feito com um fogão de campismo com um bico pequeníssimo em cima de uma panela de ferro com o diâmetro de uma roda de carro.
Acabamos de comer, lavar a louça e preparar as coisas para o dia seguinte eram 24h : 00 min e fui-me deitar depois de dar umas “palavrinhas” à minha mãe na cabina.
Embrulhei-me todo no saco de cama, mas ainda tive tempo de ler o 39º capitulo do meu livro, ainda antes de dormir pensei como seria o dia seguinte e todos os próximos que ainda haviam de vir.
terça-feira, agosto 24, 2004
RAID PORTUGAL XPD RACE
Raid PORTUGAL XPD RACE
20/08/2004
O site do Raid PORTUGAL XPD RACE está finalmente concluído e com os vários serviços a funcionar. Para além disso o Alentejo e o Algarve têm sido os nossos destinos nas últimas semanas e podemos confirmar-vos que já está praticamente tudo reconhecido e testado, faltando somente acertar pequenos detalhes de logística e organização.
Vai ser seguramente o mais longo e interessante Raid de Aventura organizado entre nós e tudo indica o mais mediatizado de sempre – 250 000 telespectadores em Portugal e 60 milhões no Mundo. Por tudo isso mais do que uma prova esta será a oportunidade de ouro das equipas nacionais para se mostrarem e darem retorno ao investimento pessoal e dos seus patrocinadores.
Por isso mesmo e porque entendemos que gostaríamos de ver competir um grande numero de equipas Portuguesas decidimos alargar até ao fim do mês de Agosto o prazo de inscrição com desconto e abrir a porta através da Associação Portuguesa de Corridas de Aventura e da UTL Aventura a formas de financiamento alternativo dos montantes das inscrições (contactar alix@portugalecoaventura.pt).
Em relação à participação internacional contamos ter entre nós uma dezena de equipas estrangeiras que irão dar forte replica aos Aventureiros Nacionais, neste momento importa mencionar a inscrição de quatro das melhores equipas nacionais e todas elas na classe mista a indiciar uma forte intenção de colocar Portugal no Ranking Internacional ERL e quiçá pensar em futuros voos internacionais nesta Liga Mundial de Aventura.
Importa salientar que a prova tem um traçado que oferece múltiplas soluções e escapatórias que simplificam a progressão em terra e na água e permitem a recolagem das equipas mais lentas ao pelotão, na frente a disputa pela vitória será intensa e permanente bem ao estilo do Portugal Eco Aventura.
Os veículos TRIKKE serão a grande novidade no Raid e farão a sua aparição internacional em Portugal, fáceis de manejar e perfeitamente adequados às estradas rurais farão as delícias dos atletas na ondulante paisagem do Guadiana. A todas as equipas participantes será oferecida uma TRIKKE (com o valor comercial de 250€) sendo possível ceder e ou adquirir a um preço simbólico as restantes.
Em Outubro a Aventura tem um nome, Guadiana...
Fonte: Raid Portugal XPD Race
20/08/2004
O site do Raid PORTUGAL XPD RACE está finalmente concluído e com os vários serviços a funcionar. Para além disso o Alentejo e o Algarve têm sido os nossos destinos nas últimas semanas e podemos confirmar-vos que já está praticamente tudo reconhecido e testado, faltando somente acertar pequenos detalhes de logística e organização.
Vai ser seguramente o mais longo e interessante Raid de Aventura organizado entre nós e tudo indica o mais mediatizado de sempre – 250 000 telespectadores em Portugal e 60 milhões no Mundo. Por tudo isso mais do que uma prova esta será a oportunidade de ouro das equipas nacionais para se mostrarem e darem retorno ao investimento pessoal e dos seus patrocinadores.
Por isso mesmo e porque entendemos que gostaríamos de ver competir um grande numero de equipas Portuguesas decidimos alargar até ao fim do mês de Agosto o prazo de inscrição com desconto e abrir a porta através da Associação Portuguesa de Corridas de Aventura e da UTL Aventura a formas de financiamento alternativo dos montantes das inscrições (contactar alix@portugalecoaventura.pt).
Em relação à participação internacional contamos ter entre nós uma dezena de equipas estrangeiras que irão dar forte replica aos Aventureiros Nacionais, neste momento importa mencionar a inscrição de quatro das melhores equipas nacionais e todas elas na classe mista a indiciar uma forte intenção de colocar Portugal no Ranking Internacional ERL e quiçá pensar em futuros voos internacionais nesta Liga Mundial de Aventura.
Importa salientar que a prova tem um traçado que oferece múltiplas soluções e escapatórias que simplificam a progressão em terra e na água e permitem a recolagem das equipas mais lentas ao pelotão, na frente a disputa pela vitória será intensa e permanente bem ao estilo do Portugal Eco Aventura.
Os veículos TRIKKE serão a grande novidade no Raid e farão a sua aparição internacional em Portugal, fáceis de manejar e perfeitamente adequados às estradas rurais farão as delícias dos atletas na ondulante paisagem do Guadiana. A todas as equipas participantes será oferecida uma TRIKKE (com o valor comercial de 250€) sendo possível ceder e ou adquirir a um preço simbólico as restantes.
Em Outubro a Aventura tem um nome, Guadiana...
Fonte: Raid Portugal XPD Race
sexta-feira, agosto 13, 2004
O Caminho de Santiago em BTT por David Neves
Tive a sorte de poder fazer os Caminhos de Santiago. De início, por se tratar de uma peregrinação de bicicleta e por envolver grande esforço físico não fui atraído pela viagem.
Acabei por ir, não fui contrariado, mas não ia tão entusiasmado como costumo ir quando vou de férias para uma qualquer estância turística.
Estávamos em plenas férias de Verão, o normal com este calor é irmos passar umas férias para um sitio quente, gozar o sol e tomar banho nas águas do mar. Cenário mais desolador o que encontrámos, nada próprio de umas férias de Verão, o sítio onde partimos (Somport) estava um “frio de rachar” e podia-se ver neve no alto das montanhas que pertencem à cordilheira dos Pirinéus.
Tinha feito uma viagem enorme (de carro) passei um dia e uma noite dentro do carro, meio acordado, meio a dormir. Planeara passar umas férias de Verão quentes, como era habitual, podem imaginar que não foi a minha revolta quando cheguei e vi neve. A primeira etapa da peregrinação terminava em Canfranc eram poucos quilómetros, por isso decidi fazê-la, embora estivesse constantemente a perguntar-me porque decidi vir. Podem achar impossível, ou então pensar que sou um pouco versátil, ou que mudo de opinião à velocidade da luz, mas os poucos quilómetros que fiz até ao fim da primeira etapa serviram para mudar radicalmente de opinião e pensar na sorte que tive em poder vir aos Caminhos de Santiago.
Durante os Caminhos de Santiago o contacto com a natureza, a rigidez dos horários e o esforço físico levado ao extremo permitiram-me uma reflexão séria sobre a vida e o prazer que é conhecer novas gentes, novas terras e acima de tudo ter um contacto próximo com a natureza em diversos locais influenciada nas diferentes tipos de clima.
Descobri que estar nos Caminhos de Santiago me proporcionou vivências e uma maneira de ver a vida diferente, estar nos Caminhos de Santiago cultivou em mim um espirito de equipa e uma maior capacidade de resolver os problemas com eficácia e rapidez, fiquei mais responsável e desenvolvi as minhas relações interpessoais. Os caminhos de Santiago foram uma lição de vida que nunca mais esquecerei! Desenvolvi muitas capacidades. Ainda hoje guardo na memória alguns dos sítios por que passei e pessoas que conheci durante os caminhos. Hoje é muito mais fácil para mim realizar uma tarefa prática ou tomar decisões em casos extremos.
Apesar de ainda ser relativamente novo penso que todas as experiências que vivi nos Caminhos me tornaram um pouco mais “velho” , agora não trocava os caminhos por um qualquer hotel junto à praia, porque isso posso eu ter em todas as férias de Verão, a oportunidade que tive no Verão passado foi única!
Deixo um conselho: não desperdicem a oportunidade de ter umas férias em contacto com a Natureza, em condições simples , porque umas cómodas férias passadas num hotel, poderá repetir sempre que quiser, mas se fizer os Caminhos de Santiago terá uma experiência única!
David Neves
Acabei por ir, não fui contrariado, mas não ia tão entusiasmado como costumo ir quando vou de férias para uma qualquer estância turística.
Estávamos em plenas férias de Verão, o normal com este calor é irmos passar umas férias para um sitio quente, gozar o sol e tomar banho nas águas do mar. Cenário mais desolador o que encontrámos, nada próprio de umas férias de Verão, o sítio onde partimos (Somport) estava um “frio de rachar” e podia-se ver neve no alto das montanhas que pertencem à cordilheira dos Pirinéus.
Tinha feito uma viagem enorme (de carro) passei um dia e uma noite dentro do carro, meio acordado, meio a dormir. Planeara passar umas férias de Verão quentes, como era habitual, podem imaginar que não foi a minha revolta quando cheguei e vi neve. A primeira etapa da peregrinação terminava em Canfranc eram poucos quilómetros, por isso decidi fazê-la, embora estivesse constantemente a perguntar-me porque decidi vir. Podem achar impossível, ou então pensar que sou um pouco versátil, ou que mudo de opinião à velocidade da luz, mas os poucos quilómetros que fiz até ao fim da primeira etapa serviram para mudar radicalmente de opinião e pensar na sorte que tive em poder vir aos Caminhos de Santiago.
Durante os Caminhos de Santiago o contacto com a natureza, a rigidez dos horários e o esforço físico levado ao extremo permitiram-me uma reflexão séria sobre a vida e o prazer que é conhecer novas gentes, novas terras e acima de tudo ter um contacto próximo com a natureza em diversos locais influenciada nas diferentes tipos de clima.
Descobri que estar nos Caminhos de Santiago me proporcionou vivências e uma maneira de ver a vida diferente, estar nos Caminhos de Santiago cultivou em mim um espirito de equipa e uma maior capacidade de resolver os problemas com eficácia e rapidez, fiquei mais responsável e desenvolvi as minhas relações interpessoais. Os caminhos de Santiago foram uma lição de vida que nunca mais esquecerei! Desenvolvi muitas capacidades. Ainda hoje guardo na memória alguns dos sítios por que passei e pessoas que conheci durante os caminhos. Hoje é muito mais fácil para mim realizar uma tarefa prática ou tomar decisões em casos extremos.
Apesar de ainda ser relativamente novo penso que todas as experiências que vivi nos Caminhos me tornaram um pouco mais “velho” , agora não trocava os caminhos por um qualquer hotel junto à praia, porque isso posso eu ter em todas as férias de Verão, a oportunidade que tive no Verão passado foi única!
Deixo um conselho: não desperdicem a oportunidade de ter umas férias em contacto com a Natureza, em condições simples , porque umas cómodas férias passadas num hotel, poderá repetir sempre que quiser, mas se fizer os Caminhos de Santiago terá uma experiência única!
David Neves
domingo, julho 25, 2004
Orientação: Balanço da época
Lebres do Sado
Chegados ao final de mais uma época e numa altura em que já se prepara a seguinte, é tempo de fazer um balanço a este que constituiu o segundo ano de actividade da secção de Orientação da Lebres do Sado e do Núcleo de Palmela.
A primeira grande vitória a registar situa-se fora do campo meramente desportivo e está relacionada com a consolidação de um projecto pioneiro projecto de parcerias entre o Desporto Escolar, a Autarquia e o Movimento Associativo, modelo este que foi ao longo do ano, por diversas entidades e em diferentes ocasiões, apontado como um paradigma do que pode e deve ser um modelo sustentado e articulado de desenvolvimento desportivo e rentabilização de recursos. Trata-se de um projecto que faz a ponte entre o Desporto Escolar e o Desporto Federado e cujos principais beneficiários são, inquestionavelmente e numa primeira instância, os jovens alunos/atletas que podem assim beneficiar de um trabalho orientado para si e para a expressão das suas capacidades e motivações ao mais alto nível. Naturalmente que, numa segunda instância, também o movimento desportivo da região é beneficiado, pois aumenta a sua dinâmica e, porque não dizê-lo, também o seu prestígio extra-muros.
Desta comunhão (que vai muito para além da simples participação em provas) resultaram este ano, para além dos resultados desportivos que se referem mais adiante e de que foi havendo eco durante toda a época, todo um conjunto de acções e iniciativas com vista ao enriquecimento desportivo da região de Setúbal/Palmela. Actividades voltadas para a população como foi o II Orifamílias, para as escolas do 1º Ciclo como foi a animação do Dia Europeu Sem Carros ou para o desenvolvimento do ensino aos mais jovens, como foi a acção de formação para professores do 1º CEB, contribuíram para aquele enriquecimento.
Contudo e conforme seria normal de acordo com a aposta feita, acabou por ser do ponto de vista desportivo - ao fim e ao cabo a sua principal vocação - que a visibilidade deste projecto mais se fez notar. Desde cedo que os jovens atletas das Lebres foram conquistando bons resultados e coleccionando títulos e lugares de honra nas principais provas dos calendários federado e escolar.
Entre os muitos e significativos resultados desportivos alcançados pelos atletas envolvidos neste projecto, destacam-se o título colectivo de Campeão Regional Sul, a obtenção do 9º lugar colectivo no circuito nacional da Taça de Portugal, cumprindo assim um prestigiante marco de se classificar no top-10 e a obtenção da medalha de bronze no Campeonato do Mundo Escolar ISF por parte da equipa de Iniciados Masculinos da ES Pinhal Novo, inteiramente constituída por atletas deste projecto. Outros resultados dignos de registo foram os seguintes:
· Campeões individuais em todos os escalões no quadro competitivo escolar distrital (excepto juniores femininos);
· Campeões colectivos em todos os escalões no quadro competitivo escolar distrital (excepto juniores masculinos);
· Campeão e vice-campeão regional escolar em iniciados masculinos e femininos, bem como vice-campeão em juvenis femininos;
· Campeão regional escolar colectivo em iniciados masculinos e femininos, bem como em juvenis femininos e vice-campeão em juvenis masculinos;
· Campeão nacional escolar em iniciados femininos e masculinos, bem como vice-campeão em inicados masculinos e “bronze” em juvenis masculinos e femininos;
· Campeão nacional escolar colectivo em iniciados masculinos e vice-campeão em iniciados femininos e juvenis masculinos;
· 3º, 8º e 10º lugares individuais no Campeonato do Mundo Escolar de distância média;
· 10º lugar individual no Campeonato do Mundo Escolar de distância longa;
· 1º, 2º, 3º, 4º e 5º lugares no Ranking Regional Sul (RRS) de iniciados femininos da FPO;
· 10 primeiros lugares no RRS de iniciados masculinos da FPO;
· 1º e 2º lugares no RRS de juvenis femininos da FPO;
· 1º, 2º, 3º e 4º lugares no RRS de juvenis masculinos da FPO;
· 2º lugar no RRS de juniores femininos da FPO;
· 2º e 4º lugares no RRS de juniores masculinos da FPO;
· 3º lugar no RRS de Seniores Femininos da FPO;
· 1º, 2º e 5º lugares no ranking nacional de iniciados masculinos da FPO;
· 2º, 4º, 5º e 7º lugares no ranking nacional de iniciados femininos da FPO;
· 4º lugar no ranking nacional de juvenis femininos da FPO;
· 6º e 10º lugares no ranking nacional de juvenis masculinos da FPO;
· Campeão nacional FPO de sprint em iniciados masculinos e femininos e vice-campeão em iniciados femininos;
· Campeão nacional FPO de distância longa em iniciados masculinos e femininos, bem como vice-campeão e “bronze” em iniciados masculinos;
· Vice-campeão nacional FPO e “bronze” de distância ultra-longa em iniciados masculinos;
· Vice-campeão nacional FPO de estafetas em juvenis masculinos;
Deste conjunto de resultados ressalta o domínio dos atletas do Concelho em termos de Desporto Escolar, os diversos títulos de campeão e vice-campeão nacional FPO, a ocupação de lugares cimeiros em todos os escalões de jovens nos rankings da FPO e, naturalmente, as magníficas prestações conseguidas no Campeonato do Mundo Escolar ISF. Acrescente-se ainda a convocatória de dois atletas para a selecção nacional escolar de juvenis masculinos (a única que foi constituída na presente época) e de uma atleta juvenil para os trabalhos do grupo de elite da FPO. Estes resultados fazem com que as Lebres do Sado sejam reconhecidas como a equipa com trabalho mais significativo ao nível dos escalões mais jovens, da mesma forma que contribuiu para um aumento da visibilidade e importância do Desporto Escolar no processo de formação desportiva.
Alguns dados estatísticos que complementam este palmarés desportivo são os seguintes:
· Participação em quase 50 provas/percursos ao longo do ano;
· Obtenção de quase 200 lugares entre os 3 primeiros em diversos provas/percursos e mais de 50 lugares no pódium em provas de âmbito diverso;
· 15 atletas classificados no top-10 do ranking nacional nos diversos escalões;
· Obtenção de 14 títulos de campeão ou vice-campeão nacional;
· Mais de 60 atletas a participar em provas;
Estes dados permitem avaliar a época que agora encerra como extremamente positiva, a todos os níveis, perspectivando, ao mesmo tempo, uma boa época de 2004/2005. Desportivamente a linha estratégica a seguir será a mesma, acrescida de um planeamento de treino e competições especial, com carácter individualizado, para um grupo de 12 atletas que poderão a curto e médio prazo estar na elite ou pré-elite absoluta nacional, bem como uma diferente forma de organização da equipa sénior, que conheceu ao longo da época que agora termina uma importante evolução quantitativa e qualitativa.
O Responsável pela Secção de Orientação
Ricardo Chumbinho
Regressar
A primeira grande vitória a registar situa-se fora do campo meramente desportivo e está relacionada com a consolidação de um projecto pioneiro projecto de parcerias entre o Desporto Escolar, a Autarquia e o Movimento Associativo, modelo este que foi ao longo do ano, por diversas entidades e em diferentes ocasiões, apontado como um paradigma do que pode e deve ser um modelo sustentado e articulado de desenvolvimento desportivo e rentabilização de recursos. Trata-se de um projecto que faz a ponte entre o Desporto Escolar e o Desporto Federado e cujos principais beneficiários são, inquestionavelmente e numa primeira instância, os jovens alunos/atletas que podem assim beneficiar de um trabalho orientado para si e para a expressão das suas capacidades e motivações ao mais alto nível. Naturalmente que, numa segunda instância, também o movimento desportivo da região é beneficiado, pois aumenta a sua dinâmica e, porque não dizê-lo, também o seu prestígio extra-muros.
Desta comunhão (que vai muito para além da simples participação em provas) resultaram este ano, para além dos resultados desportivos que se referem mais adiante e de que foi havendo eco durante toda a época, todo um conjunto de acções e iniciativas com vista ao enriquecimento desportivo da região de Setúbal/Palmela. Actividades voltadas para a população como foi o II Orifamílias, para as escolas do 1º Ciclo como foi a animação do Dia Europeu Sem Carros ou para o desenvolvimento do ensino aos mais jovens, como foi a acção de formação para professores do 1º CEB, contribuíram para aquele enriquecimento.
Contudo e conforme seria normal de acordo com a aposta feita, acabou por ser do ponto de vista desportivo - ao fim e ao cabo a sua principal vocação - que a visibilidade deste projecto mais se fez notar. Desde cedo que os jovens atletas das Lebres foram conquistando bons resultados e coleccionando títulos e lugares de honra nas principais provas dos calendários federado e escolar.
Entre os muitos e significativos resultados desportivos alcançados pelos atletas envolvidos neste projecto, destacam-se o título colectivo de Campeão Regional Sul, a obtenção do 9º lugar colectivo no circuito nacional da Taça de Portugal, cumprindo assim um prestigiante marco de se classificar no top-10 e a obtenção da medalha de bronze no Campeonato do Mundo Escolar ISF por parte da equipa de Iniciados Masculinos da ES Pinhal Novo, inteiramente constituída por atletas deste projecto. Outros resultados dignos de registo foram os seguintes:
· Campeões individuais em todos os escalões no quadro competitivo escolar distrital (excepto juniores femininos);
· Campeões colectivos em todos os escalões no quadro competitivo escolar distrital (excepto juniores masculinos);
· Campeão e vice-campeão regional escolar em iniciados masculinos e femininos, bem como vice-campeão em juvenis femininos;
· Campeão regional escolar colectivo em iniciados masculinos e femininos, bem como em juvenis femininos e vice-campeão em juvenis masculinos;
· Campeão nacional escolar em iniciados femininos e masculinos, bem como vice-campeão em inicados masculinos e “bronze” em juvenis masculinos e femininos;
· Campeão nacional escolar colectivo em iniciados masculinos e vice-campeão em iniciados femininos e juvenis masculinos;
· 3º, 8º e 10º lugares individuais no Campeonato do Mundo Escolar de distância média;
· 10º lugar individual no Campeonato do Mundo Escolar de distância longa;
· 1º, 2º, 3º, 4º e 5º lugares no Ranking Regional Sul (RRS) de iniciados femininos da FPO;
· 10 primeiros lugares no RRS de iniciados masculinos da FPO;
· 1º e 2º lugares no RRS de juvenis femininos da FPO;
· 1º, 2º, 3º e 4º lugares no RRS de juvenis masculinos da FPO;
· 2º lugar no RRS de juniores femininos da FPO;
· 2º e 4º lugares no RRS de juniores masculinos da FPO;
· 3º lugar no RRS de Seniores Femininos da FPO;
· 1º, 2º e 5º lugares no ranking nacional de iniciados masculinos da FPO;
· 2º, 4º, 5º e 7º lugares no ranking nacional de iniciados femininos da FPO;
· 4º lugar no ranking nacional de juvenis femininos da FPO;
· 6º e 10º lugares no ranking nacional de juvenis masculinos da FPO;
· Campeão nacional FPO de sprint em iniciados masculinos e femininos e vice-campeão em iniciados femininos;
· Campeão nacional FPO de distância longa em iniciados masculinos e femininos, bem como vice-campeão e “bronze” em iniciados masculinos;
· Vice-campeão nacional FPO e “bronze” de distância ultra-longa em iniciados masculinos;
· Vice-campeão nacional FPO de estafetas em juvenis masculinos;
Deste conjunto de resultados ressalta o domínio dos atletas do Concelho em termos de Desporto Escolar, os diversos títulos de campeão e vice-campeão nacional FPO, a ocupação de lugares cimeiros em todos os escalões de jovens nos rankings da FPO e, naturalmente, as magníficas prestações conseguidas no Campeonato do Mundo Escolar ISF. Acrescente-se ainda a convocatória de dois atletas para a selecção nacional escolar de juvenis masculinos (a única que foi constituída na presente época) e de uma atleta juvenil para os trabalhos do grupo de elite da FPO. Estes resultados fazem com que as Lebres do Sado sejam reconhecidas como a equipa com trabalho mais significativo ao nível dos escalões mais jovens, da mesma forma que contribuiu para um aumento da visibilidade e importância do Desporto Escolar no processo de formação desportiva.
Alguns dados estatísticos que complementam este palmarés desportivo são os seguintes:
· Participação em quase 50 provas/percursos ao longo do ano;
· Obtenção de quase 200 lugares entre os 3 primeiros em diversos provas/percursos e mais de 50 lugares no pódium em provas de âmbito diverso;
· 15 atletas classificados no top-10 do ranking nacional nos diversos escalões;
· Obtenção de 14 títulos de campeão ou vice-campeão nacional;
· Mais de 60 atletas a participar em provas;
Estes dados permitem avaliar a época que agora encerra como extremamente positiva, a todos os níveis, perspectivando, ao mesmo tempo, uma boa época de 2004/2005. Desportivamente a linha estratégica a seguir será a mesma, acrescida de um planeamento de treino e competições especial, com carácter individualizado, para um grupo de 12 atletas que poderão a curto e médio prazo estar na elite ou pré-elite absoluta nacional, bem como uma diferente forma de organização da equipa sénior, que conheceu ao longo da época que agora termina uma importante evolução quantitativa e qualitativa.
O Responsável pela Secção de Orientação
Ricardo Chumbinho
Regressar
quarta-feira, julho 14, 2004
Ranking final da Taça de Portugal de Corridas de Aventura
Decorridas as cinco provas que constituem a Taça de Portugal de Corridas de Aventura, e apuradas as 4 melhores provas de cada equipa, o CAB atingiu o objectivo ao qualificar-se em 20º entre as cerca de 90 equipas classificadas neste ranking. Embora não exista classificação para equipas mistas (composição comum nos raids internacionais) a equipa do CAB posicionou-se em 5º, entre as cerca de 15 equipas que participaram sempre com pelo menos um elemento feminino.
O forte empenho dos atletas, a sua formação desportiva e um excelente trabalho de equipa, foram determinantes neste resultado.
Obrigado a quem nos tem dado apoio, ao pessoal do CAB em particular à Sónia Pires (assistência no Xurés), ao Nelson Picado (assistência no Trilhos de D. Dinis e Vimioso, participante no Fundão e Raia Histórica), Joana Neves (participante em todas as provas), Tiago Costa (participante em todas as provas), Ângela Cruz (assistência no Fundão e Raia Histórica, participante no Xurés, Trilhos de D. Dinis, Vimioso) e António Neves (participante em todas as provas).
A participação do CAB na próxima época ainda não está garantida (dependerá de se encontrar um patrocinador), no entanto mantemo-nos optimistas; o CAB que dinamiza actividades de ar livre há 10 anos, lidando sempre com recursos modestos...até Novembro
O forte empenho dos atletas, a sua formação desportiva e um excelente trabalho de equipa, foram determinantes neste resultado.
Obrigado a quem nos tem dado apoio, ao pessoal do CAB em particular à Sónia Pires (assistência no Xurés), ao Nelson Picado (assistência no Trilhos de D. Dinis e Vimioso, participante no Fundão e Raia Histórica), Joana Neves (participante em todas as provas), Tiago Costa (participante em todas as provas), Ângela Cruz (assistência no Fundão e Raia Histórica, participante no Xurés, Trilhos de D. Dinis, Vimioso) e António Neves (participante em todas as provas).
A participação do CAB na próxima época ainda não está garantida (dependerá de se encontrar um patrocinador), no entanto mantemo-nos optimistas; o CAB que dinamiza actividades de ar livre há 10 anos, lidando sempre com recursos modestos...até Novembro
